sexta-feira, 19 de agosto de 2022

parece que a nossa prece ficou na quermesse

Estamos chegando lá: o fim do mandato de infinitos quatro anos do presidente Bolsonaro. A terrível era por ele inaugurada cairá no pleno esquecimento depois das próximas eleições. Talvez tenhamos que acompanhar uma ou outra notícia sobre suas cadeias após perder a faixa, certamente, será um deleite. Vamos pular a horripilante fase de histerias, hipocrisias e terraplanismos, esquecer aquela leva de ministros indignos despejados na pasta mais importante do Estado: a EDUCAÇÃO. Bom será acordar e saber que os pirados e despreparados acompanhantes de confiança do Bolsonaro deverão voltar para suas casas, igrejas e pastos. Que sonho!! A secretaria de cultura passará por uma profunda restauração, a classe artística vai agradecer (e nós todos que tivemos que nos virar na arte da paciência). Imagina?? A fundação Zumbi dos Palmares voltando a sorrir? Realiza logo, Senhor! Pedimos muito desde 2018! Pedimos pelos pobres e pela natureza, pedimos pelos vivos e mortos de pandemia, pedimos muito para que esse governo se acertasse mas, parece que a nossa prece ficou na quermesse, onde o nariz do palhaço tinha nome e sobrenome. Engana-se quem julga que desejei mal para este cabedal desgovernado. Não, nem mal, nem bom, nem ruim, nem bem, nem nada. Não desejei nada, apenas que terminasse logo. O tempo é precioso demais para desejarmos que voe, mas, nesse caso, que me zoem! Voe supersonicamente! Este país merece sair dessa jaula do retrocesso em que entrou, não somos hollywood mas merecemos o sucesso! Não somos Cuba mas queremos ser livres! Ao se abrir as grades, veremos uma saraivada de trespassados de devaneios lunares saltando penhasco abaixo, lá onde a Terra acaba. Que caiam em Marte, não desejamos morte e nem sofrimento, apenas justiça. Muitos terão que responder criminalmente e aí não terão mais decretos de perdão. Calma! Também não terão paredão, mas vão precisar de mais que um advogado louco que esconde procurados pela PF. Chega logo 23! Que o 22 seja um fiasco. Só isso. ___Quem eu quero que ganhe? ___Nesse momento, qualquer um! Precisamos, para começar, apenas dar um basta nessa era que já era. A história dará bem mais que 100 anos de sigilo, mas uma eternidade de esquecimento! Nem menos um dia, apenas o sempre: sempre, longe e preso, de preferência. Carrega nas costas (e no colo), a morte de milhares de brasileiros. Isso não poderá ficar impune. As mentiras, os desvios, o orçamento secreto, o chorume! Chora clã desvairado! Chora no apavoro de suas mansões, na desilusão de suas rachadinhas e rachadões! Chora por que amanhã será um lindo dia!