domingo, 26 de dezembro de 2021
Visitamos a Torre Eiffel
Visitamos a Torre Eiffel e paramos no restaurante para tomar um legítimo champagne francês.
Compondo a mesa estava eu, minha professora Sônia e a família dela.
Eu já estava me sentindo satisfeito em ter subido até ali na montanha de ferro mais famosa do mundo,
mas a minha professora disse: sobe mais.
Deixei a taça da amargura e do medo, subi até a ponta e me equilibrei, olhando sem jeito para baixo.
O sem jeito era medo mesmo, perna bamba e trepidando mais que carro na rodovia Uberlândia/Prata.
Num dado momento, me lembrei daquela foto lendária feita com uns operários sentados no meio do nada
em um arranha céu em construção, a famosa Lunch atop a skyscraper, registro de 1932 por Charles Ebbets.
Lá da ponta, me equilibrando de um lado para o outro, vi que era possível ter a calma daqueles homens do século passado.
Sentei, pedi minha taça de volta e comemorei admirando a beleza da Cidade Luz, que estava ainda mais iluminada com a chegada do ano novo. Sou muito grato pela mestra que tenho para vira toda!
domingo, 12 de dezembro de 2021
Você já admirou o seu quintal hoje?
Toda noite a vida me ensina que o céu me fascina!
Fico atônito em saber que faço parte dele e que não estou aqui jogado, mas que nos completamos.
Sei que estou aqui desde o primeiro mexidão de terra ou daquela grande explosão.
Tudo se renovando incenssantemente, cada pequena partícula é a parte de um todo.
Quer seja em água ou fogo, todo início ou fim, serão, para sempre, infinitos. O sempre e o infinito andam juntos.
Até quando tudo explodir de novo, a vida continuará sendo, mesmo que ninguém esteja pensando.
A noite essa imensidão de pertenças se torna ainda mais gritante.
O pequeníssimo planeta, a estrela gigante, a cauda espalhafatosa de um cometa.
Tudo é brilho!
Parcos ou reluzentes, mostram vida.
De repente dá aquela vontade de saltar e ir subindo sem fim, topar num canto qualquer com o pequeno príncipe
ou encontrar com algum anjo nos mirando.
O céu, cheio de estrelas, não é o fim! E nem sabemos se é o começo.
Talvez eu espere os preços baixarem para fazer um turismo na órbita terrestre,
enquanto isso não acontece, deito-me no meu quintal, afinal, tenho todos os corpos celestiais
possíveis ali mesmo, é só olhar pra cima.
Você já admirou o seu quintal hoje?
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