sábado, 30 de dezembro de 2023

quanta amargura! quem quer vender a sorte deveria, ao menos, sorrir.

estava tocando numa inauguração de loja e uma senhora num quiosque ao lado estava de cara amarrada. a dona vendia triângulo da sorte, azar de quem compra dela. ao invés de solicitar que abaixássemos o som, a carrancuda ficava praguejando. entre uma música e outra, me aproximei da coração embrutecida e disse: __bom dia minha senhora, se está te incomodando, basta pedir para abaixar o volume. olha só! e baixei o volume. ela não falou nada, apenas rosnou. o som, que já estava baixo, ficou mais baixo ainda e assim fui até o final da apresentação. já desmontando tudo para ir embora, escuto a rosnuda cacarejando para que eu pudesse escutar: __hoje aqui foi só barulheira! ninguém merece! dei uma respirada e... fui embora! não dá pra conversar com quem não gosta de música. quanta amargura! quem quer vender a sorte deveria, ao menos, sorrir.

várias guerras em andamento no mundo

várias guerras em andamento no mundo, e o mundo só vai para trás. enquanto sonhamos com dias melhores, dias de paz, as bombas explodem sobre criancinhas. do alto de seus umbigos, senhores com cara de ditador apenas ditam receitas mortais. precisamos rever como a nossa inteligência, artificial ou não, poderá nos guiar para o fim dos conflitos. nem balas, nem bombas, nem pombas brancas ou ritos: a humanidade precisa perceber sua sede por destruição e mudar de vez para marte.