domingo, 4 de setembro de 2022

Mais uma vez, Sete de Setembro.

Mais uma vez, Sete de Setembro. Data memorável para todos nós, brasileiros e brasileiras, povo suado de guerra, povo cansado e empoeirado, povo, ainda hoje, vivendo com esgoto entre as pernas. E, mais uma vez, o ex-presidente do Brasil, Bolsonaro, quer cantar de galo com ameaças à democracia. Ops! Nem como ex será lembrado! Este inominável cairá na eternidade do esquecimento da História do Brasil. Certamente, sua última cartada fora do baralho, tirado do meio das mangas de onde correm dinheiros vivos, dinheiros estes suficientes para comprar casas à vista, nota por nota, contada e recontada ao brilho das rachadinhas e rachadonas. O Brasil precisa ter seus poderes respeitados, com a soberania devida a cada um. Seus limites, suas competências, o país se rege por uma carta magna válida. Uma democracia se faz assim. Nossa democracia não é uma anarquia, aqui não é casa da mãe Joana. Este desgoverno passará para sempre e nós permaneceremos fazendo História. Nada de fascismo, nada de nazismo, nada de terraplanismo. O Brasil merece continuar existindo como uma das maiores democracias do mundo, revigorada pela saída em definitivo de uma direita extremista que não nos levou a lugar nenhum, senão, para cova.