quarta-feira, 23 de setembro de 2020

chega de conversa né pinóquio!

o pinóquio conseguiui! mentiu mentiu mentiu e chegou à presidência do brasil! hã??!! não é primeiro de abril! índios incendiários e caboclos loucos, auxilio emergencial a mais de 1.000 real pra geral? e essa história do país que mais protege o meio ambiente? que dia foi essa aula? aliás, onde foi essa aula? nada! um pouco mais. chega de conversa né pinóquio!

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

O presidente da república, exmo. ilmo. sr. jair messias bolsonaro, sancionou a Lei 13.979

O presidente da república, exmo. ilmo. sr. jair messias bolsonaro, sancionou a Lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que prevê inúmeras medidas de combate ao novo coronavírus, dentre elas, a vacinação compulsória. mas... ontem o exmo. ilmo. sr. jair messias bolsonaro, presidente da república federativa do brasil, disse que assinou mas não leu. por quê? porque agora ele anda dizendo que não se pode obrigar ninguém a ser vacinado. escreveu não leu. não leu. não escreveu. nem escreveu e nem leu, só assinou. e assinou com a sua caneta (de) pobre. escreveu não leu, pau comeu. assume, com essa fala insana, mais um cargo: o de líder do movimento antivacina brasileiro. vai contra todas as leis possíveis, contra tudo construído pela ciência, mas ao encontro de doenças que já estavam, inclusive, até erradicadas no país. 127.000 brasileiros mortos... como se não bastasse o negacionismo em relação à covid-19, a grande dificuldade de seguir medidas profiláticas, de não entender os riscos, ainda quer levantar a bandeira contra uma iminente vacina. meu Deus...que sina! chega logo 22!!

domingo, 6 de setembro de 2020

pezinhos gordinhos que ficam lindos nesse salto alto.


pezinhos gordinhos que ficam lindos nesse salto alto.
ficam lindo mas perigosos,
afinal, nossa menininha está pesada.
todo cuidado à mãe e à neném
são fundamentais.
agora que estamos no sétimo mês
e que vivemos tempos
de pandemia e paz,
queremos o melhor mundo
para nossa linda.
uma mamãe linda
só poderá gerar uma prole linda.
estou aqui, com os meus cabelos
encaracolados, torço para
que ela puxe os seus.
sigamos, com todos os cuidados
nesses dias em que temos que evitar
as ruas por causa do inimigo invisível,
nossa única guerra.
sairemos vencedores,
todos.

nisso, o ditão ficou impaciente


eu e o senhor ditão seguíamos a pé às margens da br 365,
rumo à rodoviária de uberlândia.
nossas intenções eram as melhores possíveis:
procurar irmãos de rua,
oferecer casa e cama pra eles.
paramos sob um viaduto para aguardar o melhor momento
para atravessar a movimentada via.
estávamos na área urbana da rodovia
e uma faixa para pedestres, por sinal,
muito mal sinalizada e apagada,
indicava o ponto para travessia,
teoricamente, segura.
esperamos um minuto,
dois, cinco...
e nada de alguém, sequer, reduzir a velocidade.
nisso, o ditão ficou impaciente.
__espera seu dito!
__humpft!
um caminhão muito grande se aproximou,
mesmo sem ter certeza que poderia atravessar,
o ditão entrou na frente do caminhão,
que, por ser muito grande,
escondeu outro caminhão que vinha ao lado.
diante da atitude impensada do dito,
não fui e presenciei a assustadora cena.
ele pisou na br e logo após o grande caminhão passou,
na sequência ouvi um o barulho de frenagem de emergência
e um cheiro de pastilhas de freio torradas.
um caminhãozinho três quartos,
que transitava ao lado, um pouquinho mais atrás
do primeiro caminhão, conseguiu parar e evitar
o que seria o atropelamento do ditão,
que, depois do susto, continuou sua caminhada.
com essa bagunça toda, os veículos reduziram a velocidade
e eu também atravessei,
para ganhar tempo e alcançar o ditão,
pulei uma proteção de aço
e me vi num canteiro de obras.
andei um pouco mas vi que tudo à frente estava bloqueado por máquinas
e muitos homens trabalhando.
decidi voltar, no entanto,
nessa hora uma grande estrutura de concreto estava sendo içada
e não pude voltar.
moral da história:
estava preso, sem poder seguir para lado algum.
ao longe via a cabecinha do senhor ditão.
esperei a retirada da peça gigante
e tentei voltar para o acostamento da br,
mas estava calçado com chinelos,
tentava pular e escorregava.
era só o que me faltava, pensei.
só me resta rir disso tudo.
despertei até cansado de tanto tentar
sair do buraco em que me meti.

saudades para sempre


estávamos aguardando o grupo de voluntários
que levaria comida aos moradores de rua
quando a vi do outro lado da rua,
com aquele mesmo semblante sereno de sempre:
minha mãe natureza!
corri ao encontro dela,
morto de saudades que estava.
estava serena mas cansada,
puxei uma cadeira,
exatamente igual às antigas cadeiras
que ficavam no hospital da ufu
no idos dos anos de 1980.
__eu vou querer um pouco de sopa!
__sim mamãe! mas nenhuma sopa no mundo é melhor que a sua!
agora, sente-se e descanse.

que visitinha mais rápida e gostosa!
saudades para sempre,
momento onírico.