ex-guerrilheiros agora
reconstroem o que destruiram.
escombros saem dos quatro cantos do mapa mundi.
alguns soterrados, silenciados pelo tempo, nada dizem.
pedaços carnudos de concreto e aço que formam um novo mundo.
generais e coronéis ordenam não sabem o quê.
soldadinhos fiéis aceitam tudo: obedecem.
dos escombros brotam ervas daninhas
( e algumas samambaias porque samambaia é praga )
um retrato na parede pedia paz.
um buraco na parede o fez cair.
e agora, ex-combatentes?
qual é o sabor da vitória se, a custo dela, nada recebestes senão escombros?
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Dor tão forte
que não esqueço
Que dói quando penso
que nunca esqueço.
Dores antigas e abandonadas
dores recentes latejantes
O holocausto, as bombas estadunidenses,
o solo rachado dos sertões,
que enchem bolsos de capital.
A dor que me faz dormir
é a mesma
dor que me acorda de madrugada
para pensar,
planejar, tentar esquecer.
Quem sabe ao amanhecer?
Um novo lindo dia me espera!
E não posso esperar sentado!
Salve o novo dia! O novo sol!
E as novas sombras também!
que não esqueço
Que dói quando penso
que nunca esqueço.
Dores antigas e abandonadas
dores recentes latejantes
O holocausto, as bombas estadunidenses,
o solo rachado dos sertões,
que enchem bolsos de capital.
A dor que me faz dormir
é a mesma
dor que me acorda de madrugada
para pensar,
planejar, tentar esquecer.
Quem sabe ao amanhecer?
Um novo lindo dia me espera!
E não posso esperar sentado!
Salve o novo dia! O novo sol!
E as novas sombras também!
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