A criança que só chora
se desepera ao ver a fome chegar.
E entra em agonia quando vai embora,
que é amado e gosta de conversar.
mas tudo é no grito.
E parece não ter mais fim
a enfastiante dança das cordas
que curam pés, mãos e bocas num rito.
Que não se acaba com a despedida e
continua na labuta da vida,
em todas as vindas e idas,
em todas as vidas nossas.
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