
Uma árvore veio voando sobre mim.
Eram folhas e galhos robustos.
Não fiz nada!!
Em vão. Os galhos nervosos eram
para mim mesmo.
Mas...Não fiz nada!!
Nada que fizesse aquela árvore desviar o olhar flamejante de mim.
Olhar cheio de fogo.
E olhe que não é conotativo.
Era o fogo da queimada.
Era o mal que fizemos.
Eu, humano que sou,
fiz parte daquele velho silogismo conhecido
das árvores...
Perdoo e aceito as chibatadas:
Somos culpados!
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