
um sono gigante se apoderou de mim,
e nem o dia, nem a noite (que no fundo são a mesma coisa),
pareciam ter fim.
o melhor de tudo isso, foi acordar duas vezes:
uma às 21h18min, outra, não sei.
na primeira vez foi real sua voz falando pra mim,
na segunda vez foi real sua presença em mim.
tardes e noites sem fim,
que só se despertam ao cantar dos galos madrugadores,
dos fieis trovadores,
do entregador de pães,
dos bebuns anônimos de toda segunda-feira.
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