segunda-feira, 28 de março de 2011

dos bebuns anônimos de toda segunda-feira.


um sono gigante se apoderou de mim,

e nem o dia, nem a noite (que no fundo são a mesma coisa),

pareciam ter fim.


o melhor de tudo isso, foi acordar duas vezes:

uma às 21h18min, outra, não sei.

na primeira vez foi real sua voz falando pra mim,

na segunda vez foi real sua presença em mim.


tardes e noites sem fim,

que só se despertam ao cantar dos galos madrugadores,

dos fieis trovadores,

do entregador de pães,

dos bebuns anônimos de toda segunda-feira.

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