segunda-feira, 1 de agosto de 2011

de repente, o blecaute!


uma escuridão esconde coisas que habitam em nossa imaginação.
de repente, o blecaute!
nada a minha frente!
tudo a minha frente!
olhos arregalados!
caçando paredes,
caçando qualquer um dos lados!
cai um quadro!
dedão se contorce na quina da parede!
tromba tromba tromba!
toco a campainha,
aperto o interfone,
futrico no disjuntor.
nada outra vez!
onde fica o telefone?
um mostro puxa meu pé,
uma barata na porta,
um buraco sem fundo se abre do nada,
onde está a minha fé?
navego sem noção, sem uma rota certa...
cadê o mundo?
quero a luz que vem do vento!
assopro as velinhas dos anos de vida!
viva a luz!!

Nenhum comentário: