quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

fui num pagode na casa do nego


fui num pagode na casa do nego,
e o caldo demorou a sair!!!
mesmo assim, fui!
minha água tava lá!

volta do pagode, um barbeiro
aparece rente ao meio fio.
numa ré louca, sobe na calçada,
retorna, quase bate no portão,
estaciona, mas com o coração na mão.

os dentes estavam fora?
a moça usava peruca?
nossas prosas partem pras acusações
e reflexões de quem tem cura.

a navalhada e as reflexões fazem-me só no gram bell.
mas a noite cai e a linha não:
vamos ver de qual que é...

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