terça-feira, 14 de agosto de 2012

era uma anjinha!


madrugada escura e fria.
nada de lua.
no acostamento vamos em passos trôpegos.
uma garotinha surge do nada!
e começa a nos acompanhar.
linda! de vestidinho azul rendado.
nas mãos um ramalhete de flores.
segue dois passos à nossa frente.
entendo minha mão direita para tocá-la no ombro...
e minha mão fica vazia.
era uma anjinha!
obrigado Senhor!
que alegria em meio à penitência!
não...não há ciência que explique...

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