sábado, 7 de dezembro de 2013

lâmpadas que nunca mais se acenderam.


paredes que choram,
lâmpadas que nunca mais se acenderam.
a conta esta em dia,
mas sua ausência aqui faz noite.
as flores pulam alegremente
esperando seus olhos e nada.
elas esperam...esperam...esperam...
até que murcham.
a belezinha delas não se compara com a sua.
elas queriam te contemplar antes de partirem para eternidade,
para o ciclo normal da vida.
para as flores, você é uma lenda!
para mim, você é a água pura que me faz ser eu.
e eu sou mais da metade, água.
completo-me cem por cento água quando te abraço.
aí, tudo é o frescor de um abraço gostoso,
de um perfume incomparável,
de um calor maravilhoso.
visite os jardins!
você é uma divindade que habita os pensamentos mais felizes
das flores! (e os meus também!).
as paredes se colorem feito arco-íris
quando te veem.
vai!
toque-as!
elas querem também ser ouro!
nada mais temos para dizer,
apenas a palavra "sede",
que aqui substitui "saudade".

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