segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

uma manada de cães veio nos recepcionar!


corrida no meio do cerrado,
sem apoio logístico, sem cuidados, sem água, sem nada.
uma maratona esquisita.
seguimos correndo em sol transtornante.
passa a nossa frente uma onça suçuarana.
meu Deus que medo...!
eu correndo desse jeito,
ela vai pensar que to com medo
e correr atrás de mim...
mas nada!
ela corria atrás de outra presa!
acho que era um veado.
não sou coelhinho, nem ratazana, nem veado!

do nada, me recordo dos cães da costureira...
éramos crianças e fomos todos juntos
na chácara da costureira.
a mãe e seus cinco filhos.
desespero!
mamãe abriu a porteira e entramos.
uma manada de cães veio nos recepcionar!
seria um enxame?
começaram a correr atrás da gente,
mas o engraçado é que corríamos em torno de nossa mãezinha,
fazíamos uma espécia de carrossel do terror.
finalmente, alguém gritou com os cães famintos,
que, virando lata, se mandaram com os rabinhos entre as pernas.
fomos salvos.

tudo bem para um suçuarana e um veado,
mas...uma leoa?
de onde vem isso?
de um zoo?
passou por nós também mas nem tchum.
menos mal.
mais uma vez,
não éramos prato principal.

do nada, vejo quem?
o belchior!
o cantor sumido!
proponho que ele faça um show beneficente,
com certeza, será um sucesso!
mas ele, com aquele bigodão na cara quadrada,
diz que não,
se vira pro lado e dorme feito um comensal.
este homem está fadado a não sei o quê!

é sono demais.
é sonho demais.
por isso não te ouvi, óh despertador!
seria o iminente fim de férias?
só pode...


Nenhum comentário: