quarta-feira, 22 de outubro de 2014

é uma coisa meio inca, meio maia, meio mineira!


reparto entre o sol e as nuvens a minha essência.
levo comigo exemplos que podem ser bons ou ruins,
bastando, para isto, um ponto de vista.
sigo a trajetória aleatória das cordas de um violão.
vão sem saber pra qual rumo, mas produzem sons.
piso em terras secas e arenosas,
furo o meu pé nos espinhos escondidos na grama quase morta.
procuro o espinho mas nem sinal de inflamação,
só sei que existe quando piso,
mas não é qualquer pegada!
tem que ter um jeitinho que nem eu sei.
no meio dos trajetos, curvas, pedras e outros objetos.
seres inanimados surgem da imaginação.
basta plantar e logo nascem!
mais que sonhos!
mais que filmes e desenho animados!
é fácil brotar uma semente nessa cabeça!
às vezes estou num altar esperando a chegada da água.
é um ritual de iniciação à vida!
é uma coisa meio inca, meio maia, meio mineira!
as flores, todas naturais e silvestres
enfeitam o ambiente.
nas paredes pinturas sacras e um monte de mensagens enigmáticas.
me mandaram para londrina sem saber!
fui lá buscar soluções
e acabei tomando café extra forte.
opa! acho que isso me deu foi sorte!
agradeço mais uma vez aos céus
e continuo na minha navegação,
agora, muito mais certeira!
com computador de bordo e gps que não me deixam à deriva!
admirando o sol e a água pura,
como num gesto de ganura,
grito feito nova paisagem:
viva a vida!!!

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