sexta-feira, 10 de setembro de 2021

RESPEITEM ESSE PAÍS!

O presidente acovardou! Não...não é bem assim... Ele foi aconselhado! Michel Temer, expert em ganhar na lábia, fez a famosa carta com seus respectivos apontamentos. Vamos ao documento: No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer: 1. Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar. 2. Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news. 3. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de “esticar a corda”, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia. 4. Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum. 5. Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do Ministro Alexandre de Moraes. 6. Sendo assim, essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal. 7. Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o país. 8. Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição. 9. Sempre estive disposto a manter diálogo permanente com os demais Poderes pela manutenção da harmonia e independência entre eles. 10. Finalmente, quero registrar e agradecer o extraordinário apoio do povo brasileiro, com quem alinho meus princípios e valores, e conduzo os destinos do nosso Brasil. DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA Jair Bolsonaro Presidente da República Federativa do Brasil 10 pontos. 10 ideias que o Temer deu pra evitar o impeachment. Aliás, de impeachment, ele entende. Entre os bolsonaristas o clima é de tristeza, que day after... estão sentindo o luto terrível que tantas famílias estão vivendo desde o início da pandemia. Até os apoiadores robôs estão corados de vergonha e sentindo o rubor da humilhação. Um disse: "Como pode?? Meu capitão se acovardou?? Elogiou o Moraes e tudo mais?" Outro reclamou baixinho: "E como fica a intervenção militar com Bolsonaro no poder?" Mais um, em prantos, lastimava: "E aquele vigoroso discurso na paulista??" Pode parecer que não mas as nossas instituições estão mais fortes que em 1964. Nem as forças armadas caem na carochinha do Bolsonaro, logo ele, um militar pífio, um político obscuro do fundo das entranhas do centrão. O que poderia causar uma certa resistência seriam policiais insurgentes, mas estes pirados são minoria. Apesar da resposta contundente do Fux e do Barroso, da ação do Pacheco e do passapanismo do Lira, isso tudo terminará em suco. A resposta virá nas urnas, no voto eletrônico, bunitinho e auditável. Será uma lavada! Isso se o Bolsonaro tiver coragem de pagar esse mico. O presidente dos robôs e das fakes news perdeu sua primeira leva de fiéis escudeiros com a saída do Moro e agora, com o Arrego Gigante do 7,00 de Setembro (creio que assim ficaria legal para entrar pra História), sobraram alguns poucos apoiadores, aqueles que, definitivamente, precisam buscar um tratamento adequado. Viva o Brasil! Viva a bandeira nacional! Viva a força das nossas instituições! Adeus Bolsonaro! Vá e leve tudo de ruim que vossa excelência plantou nesse país! Seu extremismo, suas falácias, seu preconceito, seu ódio e seu desrespeito aos poderes. Sua passagem pelo Planalto só serviu para conhecermos, de fato, de quem somos rodeados. Frustramo-nos com pessoas que eram queridas e amáveis e que, por sua causa, vomitaram ódio e preconceito contra tudo e todos. Tornaram-se negaciocinistas e insensíveis com a dor do outro. O que vossa excelência deixa é um legado de ruindades e rupturas sociais. Sim, já estou escrevendo aqui como se fosse o seu fim, o fim desse desgoverno que nos levou para um atoleiro de vergonhas mundial. Somos pária em tudo por sua causa e por causa de tantos lunáticos para os quais o senhor ofereceu a máquina pública como palco. Um teatro de horrores do começo ao fim. A partir do Arrego Gigante do 7,00 de Setembro até as eleições de 22, seu governo será uma espécie de Bolsonaro paz e amor às avessas. Ainda vamos ouvir muitas besteiras vindas de Brasília mas serão sufocadas entre os próprios. Certamente, o tal saneamento das instituições, tão pedido no Gigante, será também às avessas. Novos cargos brotarão para atender o centrão. E os caminhoneiros? Sem dúvidas, uma das classes de apoiadores que saem mais humilhadas disso tudo. Fundamentais para o nosso modelo econômico de logística atrasada, usados e abusados pelos mandos e desmandos do presidente. Ficaram tão alucinados que, em suas férteis mentes, caíram num Estado de Sítio. Sítio do Picapau Amarelo. Foi aí que viram que o preço do diesel estava mais assustador que todos os ministros do STJ juntos, mas... tarde demais... O estrago já estava feito. Realmente, foi constrangedor. Ditadura? Nunca mais! Bolsonaro e seu clã? NUNCA MAIS! RESPEITEM ESSE PAÍS! Amanhã já está sendo outro dia.

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