quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
No meio da noite vejo aquela coisinha se arrastando sofridamente.
No meio da noite vejo aquela coisinha se arrastando sofridamente.
Um casulo ambulante, uma corrida de saco solitária e desprovida de beleza.
Aliás, tive a oportunidade de ver uma foto do rostinho de uma traça,
é bem fofinha, mistura de cara de pardal com galo vesgo, parece que tem penas!
Quem vê, nem imagina que, se essa coisa vencer os desafios da vida pós-casulo, será uma destruidora de memórias, histórias e leituras!
Até de dinheiro! Como já escrevi no passado: "Traça, bichinho da desgraça". Pois bem: elas cavam túneis numa enciclopédia, elas digerem conhecimento mas, apenas cagam. Poderiam evoluir e irem para o cerrado, vivendo como os cupins, em grandes instalações de terra e mato, mas preferem estar ao lado dos humanos e seus papéis. Na floresta tem celulose em abundância! Por que não? Campanha mundial para que as traças deixem de graça e sumam, levadas pela cadeia alimentar! Quem vai querer comer?
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