
um trem bala passou aqui,
esparramando o vento,
jogando águas no tempo,
desmanchando meu penteado.
coração se enfureceu em batidas loucas!
passagens pagas apagadas na velocidade!
atravessando de ponta a ponta a nova cidade!
nas bocas, dentes, línguas e beijos!
na mesa, goiabada cascão e queijos!
nos trilhos rapidez e descurvas!
vai voando o trem bala!
com destino certo e hora marcada!
correr atrás das chuvas de abril!
vamos! que a porta para nós se abriu!
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