
dias difíceis...
dias em que nada se acomoda,
e os lugares públicos,
todos,
querem ser privados,
querem ser como vasos
de flores alucinógenas,
alienígenas,
verdes,
marrons,
amarelas,
jogadas e gritadas no mundo cruel
que não gosta de sentir
os cheiros que brotam
feito ar condicionado
sabotado.
foram as pimentas!
as inocentes pimentinhas que não ardem!
azedinhas...
foram elas!
malditas!
e dá lhe soro!
e melancia!
mais uvas!
e coisas que libertam os cativos...
que venham as goiabas!
maduras, de vez,
ou assim mesmo!
a vida é só um pouco, privada!
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