quinta-feira, 31 de julho de 2014

com licença poética do navegante boliviano


com licença poética do navegante boliviano,
pablo zúñiga paz, exilado no brasil
desde os loucos anos 70.
poderia decidir voltar nas correntes dos rios,
mas acalentou-se com a brasilidade,
fez amigos e tocou o barco ainda nos tempos de hoje.
os barcos de seis cordas fazem sucesso
no brasil e no mundo.
uma de suas lutas é um acesso para o pacífico da vida
através do chile.
espera a ordem do capitão para atacar,
um ataque no atacama partindo das redondezas do grande lago
titicaca.
por ser da paz, ainda não se afortunou invadir o pacífico,
que também não é de guerra.
conhece de arquitetura e se insinua
para as curvas da loucura.
dizem os baianos que ele é a encarnação do raul seixas,
mas os espíritos dos aimarás não confirmam a informação.
da paz, contido em sua barba e mesclando um portunhol
singular,
pablo faz do mundo seu lar.
__onde você mora??
__moro onde me tratam bem!
e como te tratar mal forasteiro exilado??
os planos para abrir uma empresa está de pé,
uma empreendimento inovador para quem não tem tempo.
__quero muito viajar para o caribe mas não tenho tempo...
__não?? nós temos! pague uma pequena taxa e nós vamos em seu lugar!
quem não tem tempo não vive.
viver seguindo os ventos da simplicidade
e os acordes musicais
é algo muito mais profundo
que dar a volta ao mundo
para conhecer o raimundo
de cada lugar.




Um comentário:

Anônimo disse...

Sou a flor que sofre por este navegante solitário. A platônica em pessoa esperando sempre ... por este navegante que ninguém sabe onde está ou para onde vai.


Signora Speranza