com licença poética do navegante boliviano,
pablo zúñiga paz, exilado no brasil
desde os loucos anos 70.
poderia decidir voltar nas correntes dos rios,
mas acalentou-se com a brasilidade,
fez amigos e tocou o barco ainda nos tempos de hoje.
os barcos de seis cordas fazem sucesso
no brasil e no mundo.
uma de suas lutas é um acesso para o pacífico da vida
através do chile.
espera a ordem do capitão para atacar,
um ataque no atacama partindo das redondezas do grande lago
titicaca.
por ser da paz, ainda não se afortunou invadir o pacífico,
que também não é de guerra.
conhece de arquitetura e se insinua
para as curvas da loucura.
dizem os baianos que ele é a encarnação do raul seixas,
mas os espíritos dos aimarás não confirmam a informação.
da paz, contido em sua barba e mesclando um portunhol
singular,
pablo faz do mundo seu lar.
__onde você mora??
__moro onde me tratam bem!
e como te tratar mal forasteiro exilado??
os planos para abrir uma empresa está de pé,
uma empreendimento inovador para quem não tem tempo.
__quero muito viajar para o caribe mas não tenho tempo...
__não?? nós temos! pague uma pequena taxa e nós vamos em seu lugar!
quem não tem tempo não vive.
viver seguindo os ventos da simplicidade
e os acordes musicais
é algo muito mais profundo
que dar a volta ao mundo
para conhecer o raimundo
de cada lugar.
Um comentário:
Sou a flor que sofre por este navegante solitário. A platônica em pessoa esperando sempre ... por este navegante que ninguém sabe onde está ou para onde vai.
Signora Speranza
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