terça-feira, 21 de abril de 2015

fiquei feliz com a gratidão das capivaras.


jogar lixo nas ruas é uma coisa entristecedora.
é o princípio da falta de educação.
naturalmente, a pessoa sabe que lugar de lixo é no lixo.
que misture orgânicos com recicláveis,
mas que não jogue nada nas ruas.

a mudança de comportamento tem que começar em nós mesmos.
se temos o infeliz hábito de atirar lixo nas ruas
precisamos repensar.
como podemos cobrar qualquer coisa dos outros se nós mesmos somos porcalhões??

vi um carro passando rente a um parque municipal.
da janela, uma passageira jogou papeis na calçada.
como pode...?
e ainda ao lado de uma reserva ambiental??
que exemplo essa nobre senhora dará a sua prole?

fui lá e recolhi o lixo.

eram dois guardanapos com restos de torta de frango.
sei que não gosto de frango,
nem da torta, nem da certa.
ainda com semblante ensaiando um nojo,
peculiar ao frango,
mas também da atitude,

joguei o lixo no lixo.

olhei para as capivaras que caminhavam em torno da lagoa e disse:
__não se preocupem! fiz a minha parte!
elas me aplaudiram e gritaram frases de apoio
em plena demonstração de agradecimento.
fiquei feliz com a gratidão das capivaras.
bom..., na verdade nem esperava a gratidão de ninguém,
apenas que meu exemplo pudesse seguir adiante,
contaminando não as margens de reservas ambientais,
mas as pessoas que me cercam, que me vem ou que,
simplesmente, gostam e me amam.
simbora fazer a diferença?

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