sábado, 16 de novembro de 2019

depois de tanto andar pelas ruas coloniais da cidade do méxico


depois de tanto andar pelas ruas coloniais da cidade do méxico,
finalmente, chegamos ao museu.
um prédio majestoso, imponente...lindo!
dentro, comecei a procurar um lugar para tocar sax.
montei o instrumento e comecei a solar algo
meio ode, meio fúnebre.
cheguei numa janela por onde algumas pessoas queriam
passar, mas um segurança de uns dois metros de altura
espantava todo mundo.
de dentro do museu tocava e contemplava o lá fora
pela janela protegida.
as telas e obras de arte perderam a minha atenção
para uma janela aberta, porém presa.

como num passe de mágica já estava num bordel em paris e,
pelo jeito, no século retrasado.
pelas vestes das pessoas, com certeza, foi uma volta no tempo.
ou seria uma festa temática?
sei lá, só sei que estava no inverno.
muito frio!!
ao menos diminuía o cheiro de corpo,
tão reclamado por quem está acostumado com banhos diários.

sem nada mais para me surpreender, desperta na sala o tu tu tu
do despertador.
põe pilha nesse corpo e vai trabalhar que sua janela está fechada,
mas as portas estão abertas.

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