terça-feira, 9 de dezembro de 2014

mas o deus maranhense é deus e pronto!


tamo difícil de seu juiz, hem?
a cada novo dia mais um escândalo dos deuses!
nada de tão estarrecedor um juiz ser parado numa blitz da lei seca,
não estar com os documentos de porte obrigatório,
ter o carro sem as placas de identificação
e ainda dar voz de prisão para a agente de trânsito que o abordou.
não não não...! nada de mais!
demais foi a justiça determinar que a servidora que cumpria a sua função
indenizasse o magistrado em R$5.000,00!
não cabendo o absurdo no papel, a coisa andou e
novamente a justiça do rio, de conluio com ela mesma,
decidiu ratificar a punição,
confirmando que o sr. joão carlos de souza correa, realmente, era deus:

"Ao apregoar que o demandado era 'juiz, mas não Deus', a agente de trânsito zombou do cargo por ele ocupado, bem como do que a função representa na sociedade", escreveu o desembargador José Carlos Paes, da 14ª Câmara Cível do TJ-RJ, que manteve a condenação em segunda instância.

de qualquer modo, o juiz em questão é figurinha carimbada em escândalos de puro abuso de poder,
usando de sua capa preta para cometer os maiores destratos e esculhambar as pessoas honestas.
a partir de agora, um pouco do reinado endiabrado do sr. correa:

"Era dezembro de 2007. Às vésperas do Natal, a cidade de Búzios estava repleta de turistas no momento em que um transatlântico atracou próximo a um píer. Um juiz carioca, que trabalhava na Região dos Lagos, viu a cena e teve a ideia de entrar no navio para fazer as compras natalinas nas lojas do free shop. Elas estavam fechadas e, mesmo que não estivessem, seriam de uso exclusivo dos passageiros. O juiz insistiu. O comandante, então, lhe disse que quem mandava na embarcação era ele. A confusão só acabou quando a Polícia Federal foi chamada — de acordo com testemunhas, pelo próprio magistrado, que se irritou ao ser contrariado."

"Em 2010, o juiz foi alvo de uma investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por causa de decisões tomadas em processos sobre disputas de terra em Búzios, onde atuou até 2012. Contra Correa, havia duas denúncias por conduta indevida — a mais grave, por supostamente favorecer um advogado que alega ser dono de uma área de cinco milhões de metros quadrados, em Tucuns, zona nobre do balneário."

" Também em Búzios, o magistrado teria se envolvido numa áspera discussão com um casal de estrangeiro que estava hospedado no Hotel Atlântico, no Morro do Humaitá, perto da Orla Bardot. Os turistas, um francês e uma alemã, reclamaram de uma festa que teria sido promovida pelo juiz em um dos quartos do hotel."

"Outra denúncia, mais antiga, é de julho de 2009, quando o juiz teria discutido com um policial rodoviário federal, em Rio Bonito. Ele havia passado por um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de madrugada em alta velocidade e com um giroflex azul (luz de emergência giratória, usada por carros da polícia) no teto. A legislação de trânsito proíbe o dispositivo. Na versão do agente rodoviário Anderson Caldeira, logo que desceu do carro, o magistrado teria dito, aos berros, que "era juiz de direito, que botaria o policial na rua e que sua carreira no serviço público estava acabada". Acusado pelo juiz de desacato e exposição a perigo, o agente da PRF respondeu a uma sindicância, que terminou arquivada."

"Bem antes disso, porém, em 2006, um funcionário da concessionária Ampla ameaçado de prisão pelo juiz, caso não religasse a luz de sua casa, cortada por falta de pagamento. A Ampla, através de sua assessoria de imprensa, confirmou o caso nesta quarta-feira, mas não quis entrar em detalhes sobre o valor que era devido pelo juiz, limitando-se a informar que "era bem alto". A polícia foi chamada e a luz, religada."

bom, por alto, de leve, este é o balanço suave do sr. deus joão carlos de souza correa.
dá medo, é estarrecedor, mas o corporativismo tem mantido o homem intocável.

na linha do correa existem inúmeros por este brasil brasileiro! porém, contudo, no entanto,
esta semana mais um artista despontou de vez para o estrelato!
trata-se do honorável sr. juiz marcelo testa baldochi! Se liga na matéria!:

"A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Maranhão abriu, nesta terça-feira (9), uma sindicância para apurar a conduta de Marcelo Testa Baldochi, juiz que deu voz de prisão a três funcionários do check-in da companhia aérea TAM no aeroporto de Imperatriz (a 665 km de São Luís).

Na portaria que inicia a investigação, o desembargador Antonio Fernando Bayma Araújo diz que há, na atitude de Baldochi, "fortes indícios de conduta incompatível com o execício da magistratura".

Também afirma que ele transgride artigo da Lei Orgânica da Magistratura Nacional que impõe "conduta irrepreensível na vida pública e particular" aos magistrados.

O prazo de conclusão é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30. Ao fim da sindicância, deve ser apresentado um relatório sobre o caso.

A seccional maranhense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Associação de Magistrados do Maranhão preparam pedido para que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) também apure o episódio.

No entanto, o conselho informou, em nota, que irá aguardar o fim do processo aberto pelo tribunal maranhense para se pronunciar. Já houve sete pedidos de investigação abertos no CNJ contra Baldochi, seis deles arquivados. O conteúdo dessas denúncias é sigiloso.

Ainda tramita um pedido de providências sobre a suspeita de o juiz manter trabalhadores em condições análogas à escravidão em uma de suas fazendas.

O trabalho de investigação será iniciado nesta quinta-feira (11).

'PRESINHO'

Segundo depoimento de funcionários da TAM, Marcelo Testa Baldochi quis embarcar em um voo após o encerramento dos procedimentos para o embarque no último sábado (6).

Ao ter o acesso negado à aeronave, o juiz deu voz de prisão aos funcionários da empresa e chamou a Polícia Militar. Os trabalhadores da TAM foram encaminhados para uma unidade da Polícia Civil no centro de Imperatriz.

Uma testemunha gravou um vídeo do momento em que o juiz dá ordem de prisão a um dos funcionários. "Quietinho, presinho. Fica quietinho aqui. Você está preso em flagrante agora, aguarde a polícia chegar", disse.

Em nota, Baldochi disse que o voo estava marcado para as 21h02 e admitia o embarque 15 minutos antes da partida, mas que não conseguiu entrar no avião meia horas antes, mesmo com o comprovante de check-in em mãos.

"Feito isso o agente da TAM não prestou qualquer informação e disse que não era problema dele, isolando-se numa saleta da companhia. Apesar de se insistir para que através do rádio tentasse o embarque disse que não o faria", diz o comunicado do juiz.

Baldochi diz ter registrado às 20h42 uma ocorrência na Infraero e na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) contra a companhia e o agente que o atendeu, por não ter prestado informações sobre o que faria com o passageiro.

"Ao ofender isso o agente incorreu em ilícito civil e criminal, e toda e qualquer pessoa pode dar voz de prisão, chamar a polícia. Está na lei e ali se fazia presente um consumidor que exigia seus direitos. Essa é a democracia. Sem rótulos", acrescentou.

Após o episódio, os três funcionários foram ouvidos e liberados. O magistrado não prestou depoimento e embarcou em outro voo, no mesmo aeroporto, de outra companhia aérea.

O caso será investigado pela 3º Delegacia de Polícia de Imperatriz.

Em nota, a TAM informou que "segue todos os procedimentos de embarque regidos pela legislação do setor" e que "está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades".

A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) afirmou, em nota, que "compartilha da indignação da sociedade e considera inadmissível qualquer atitude praticada por agentes públicos, magistrados ou não, que represente abuso de poder e de autoridade".

Em 2012, o juiz negou o pedido de indenização de um cliente da companhia aérea GOL por ter sido impedido de embarcar meia hora antes do voo. No entanto, ao contrário de Baldochi, o passageiro ainda não havia feito check-in."

este deus maranhense ta pior que o sarney e toda sua família juntos!
cheio de processos contra ele, mas, como bem observado na reportagem, quase todos devidamente arquivados!
o homem, digo, o deus maranhense tem até trabalhadores escravos na fazendinha dele
e ninguém faz nada!?? quem fará contra um deus na terra de muitos deuses??
até briga com flanelinha o homem, digo, o deus maranhense tem no repertório!
com direito a paulada na cabeça e tudo! (deus levou a pior neste caso).

os funcionários da tam, cumprindo com rigor as orientações da empresa,
fizeram bem seu papel.
eu mesmo já deixei de embarcar em uma situação semelhante a esta do deus maranhense,
mas não dei voz de prisão a ninguém, normas são normas!
mas o deus maranhense é deus e pronto!
escarneceu e zombou, humilhou,
mandou prender e sequer compareceu na delegacia.
viu que tinha feito cagada?
que nada!
se borrando pra situação!
já estava embarcando por outra empresa!
que vergonha brasil...
que magistrados são estes??
seríamos parte do olimpo?
seriam os sujos?
ao mar marujos!
estamos nos afogando em meio a tanta podridão desse universo paralelo dos juízes brasileiros!
mar a vista!
terra sem lei!!

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