quinta-feira, 12 de março de 2015

dois sapos cantam na lagoa.


uma enxurrada desce a rua.
depois vem a bonança.
uma porca, um parafuso:
que confuso!
terras e entulhos a água lança.
quinas, passeios, sarjetas e canto qualquer.
tudo lavado.
agora que o sol pinta um dourado,
o horizonte parece parado.
silêncio...
garoa.
dois sapos cantam na lagoa.

Nenhum comentário: