quinta-feira, 18 de novembro de 2010

penso, existo e resto


17, 18, 19...
quero resolver isso logo!
por isso, rogo.

penso, existo e resto
quando penso na sua solidão
das frias paredes.

ah nãaaaaaaaaooo!!!!!!!
queria ta aí!
mocado num canto qualquer dessa enfermaria louca!

daí, colocaria nos pés pantufas brancas,
na cabeça, uma touca verde e,
cobrindo-me inteiro, um avental azul celeste.
quem sabe, pensariam que acaso fosse um lustre.

então, quando o porteiro pensar que não há mais ninguém,
e quando as enfermeiras de plantão, também,
eu saio de trás das portas e armários
e fico ao teu lado, sorrindo, calado,
mas, de qualquer jeito, ao seu lado,
pro que der e vier.

Nenhum comentário: